Trieste
Trieste, localizada no nordeste da Itália, é uma cidade encantadora que muitas vezes passa despercebida pelos turistas. Com uma rica herança cultural e arquitetônica, além de vistas deslumbrantes do Mar Adriático, Trieste oferece uma mistura única de influências italianas, austríacas e eslovenas. Esse destino charmoso pode facilmente ser incluído num bate volta a partir de Veneza ou numa parada a caminho de Liubliana (capital da Eslovênia) ou mesmo, a caminho da Croácia.
Sumário
Bate volta a partir de Veneza
São muitas opções de horários em trem direto (sem conexão), partindo tanto da Estação de Veneza Mestre ou Santa Lucia até Trieste. A viagem dura em média 2h (a depender do trem que você tomar, mais veloz ou menos veloz). Também existem vários horários usando ônibus até Trieste mas, em muitos horários o valor do bilhete comparado com o de trem, sai mais caro.
Confira as diferentes opções de horários tanto de trem como de ônibus, no buscador parceiro deste site clicando na imagem abaixo.

Outra opção no caso daqueles que estão em pequeno grupo de amigos ou em família é alugar um carro para retirar/ devolver em Veneza. Neste caso o carro irá oferecer um melhor custo vs benefício ao grupo.
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A caminho de Liubliana (Eslovênia)
Você poderá chegar pela manhã a partir de Veneza (cerca de 2h de trem ou ônibus), deixar as malas na estação de Trieste e ao final das suas visitas, você poderá seguir viagem para Liubliana (1h20 de ônibus). Neste último trem a oferta de ônibus ao final da tarde é maior do que a de trem e a duração da viagem de ônibus também é menor.
O que visitar em Trieste
Com praças largas e espaçosas, característica da época em que a cidade fazia parte do Império Austro-Húngaro, vai se misturando com ruazinhas estreitas e charmosas, bem típicas do período da dominação veneziana. Veja abaixo minha sugestão de rota para seu dia em Trieste.
Fora do Centro
* CASTELO MIRAMARE
Sua primeira visita deve ser ao Castelo Miramare, pois só nele, você irá passar 2,5h a 3h. Como ele fica fora da área central da cidade, ao chegar em Triestre, você já deve seguir para esta atração e depois das visitas, almoce e gaste o resto do seu tempo conhecendo as atrações no centro.
Como chegar no Castelo Miramare
Dependendo do horário de sua chegada na estação central de Trieste, poderá tomar o próximo trem em direção ao Castelo Miramare. De trem direto até a estação Miramare, mais próxima a viagem dura 9 min e custa €2 . Caso o próximo trem até o castelo demore, você poderá sair para o lado esquerdo da estação e tomar o ônibus de nº6 ou o 36. A duração do trajeto neste caso é de cerca de 36 min. Cheque no Google mapas qual é o horário do próximo ônibus, mas os ônibus passam com boa frequência. O bilhete pode ser comprado em quiosques ou tabacarias próximas as paradas, eles têm a validade de 75min a partir da validação ou você também poderá usar o seu cartão Wise e pagar por aproximação dentro do ônibus. O valor do bilhete é de €2. Para uma melhor vista, tente sentar do lado esquerdo do ônibus. A opção mais rápida até o castelo é de táxi, duração do percurso é de 11 min e custa de €25 a €30.
A história do Castelo Miramare



Foi originalmente construído entre 1856 e 1860 como a residência de verão do Arquiduque Maximiliano de Habsburgo-Lorena e sua esposa Carlota da Bélgica. Ele era irmão do Imperador Francisco José I da Áustria (casado com Sisi a Imperatriz). Mais tarde, a convite de Napoleão III que tentava legitimar sua dominância em parte das Américas convido Maximiliano a se tornar o Maximiliano I Imperador do México. Ele terminou falecendo fuzilado no México.
A majestosa estrutura combina elementos dos estilos gótico, medieval e renascentista. Hoje, o Castelo de Miramare é um local nobre e romântico, que une arte, natureza e beleza, oferecendo aos visitantes uma experiência única e histórica.
Os jardins do palácio
Mais que jardins, o Castelo Miramare oferece um grande parque de 22 hectares, aberto ao público e gratuito, usado tanto por turistas quanto por moradores.
Durante o período da construção do castelo, a área era totalmente desprovida de vegetação. Surgiu como uma zona experimental de reflorestamento e aclimatação de espécies botânicas raras, como um par de sequoias, árvores gigantes nativas da Califórnia e Oregon, nos Estados Unidos. O jardim foi construído em diferentes planos e nele você tem áreas como pequenas praças, há outras construções como a capela de San Canciano, terraços com estrutura de ferro que se abre para o mar, o Casteletto e uma estufa do século 19. O complexo do Castelo Miramare conta ainda com estábulos, que perderam o uso com a chegada dos automóveis e hoje abriga o museu Biodiversitario Marino (BioMar).
Fatos curiosos sobre o Maximiliano
Pouca gente sabe é que uma pequena parte da história de Maximiliano está ligada a corte brasileira. Maximiliano foi prometido em casamento ainda criança, para Maria Amélia de Bragança apelidada “A Princesa Flor”, única filha do segundo casamento de Dom Pedro I e a Princesa Amélia de Leuchtenberg. Mª Amélia nasceu na França após a abdicação do seu pai ao trono do Brasil. Orfã de pai com menos de 3 anos de idade, estabeleceu-se com sua mãe em Portugal. O Brasil, que na época era governado por uma regência já que Dom Pedro II ainda era criança, recusou-se por muitos anos a reconhecer a princesa como membro da Casa Imperial do Brasil, devido ao seu nascimento em território estrangeiro. Isso só aconteceu em 1841 quando seu irmão subiu ao trono. Devido ao atraso no reconhecimento da princesa, houve também atraso na definição do dote. No início de 1852 finalmente foi acertado o casamento, porém Maria Amélia terminou falecendo aos 21 anos de tuberculose em 1853, na Ilha da Madeira, antes que o casamento fosse realizado. Segundo documentos históricos, durante o tempo em que tiveram prometidos um ao outro, eles se corresponderam e nutriram um amor verdadeiro. Maximiliano tinha muita vontade de realizar os desejos de sua futura esposa que era conhecer o Brasil e ver de perto beija-flores. Mesmo depois de casado com Carlota da Bélgica ele sempre carregava com ele um anel com um pequeno cacho de cabelo de Mª Amélia.

No castelo você irá ver uma pintura retratando Dom Pedro II que era seu primo por parte de Maria Leopoldina (tia de Maximiliano e 1ª imperatriz do Brasil). Se o casamento com Mª Amélia tivesse acontecido Pedro II seria cunhado de Maximiliano.
Segundo as redes de fofocas reais da época, desconfia-se que a mãe de Maximiliano a imperatriz da Áustria Sofia da Baviera teve um relacionamento amoroso com Napoleão III. Desta forma Maximiliano seria um filho bastardo de Napoleão III e isso ficou ainda mais suspeito quando o exército francês apoiou Maximiliano a se estabelecer como imperador do México.
* RISIERA DI SAN SABBA
Construída em 1898 como uma fábrica de processamento de arroz, a Risiera di San Sabba é um conjunto de edifícios industriais usados que embora estivesse em território da República Social Italiana, durante a Segunda Guerra Mundia a região estava sob controle direto do Terceiro Reich. Seus prisioneiros – que eram em sua maioria judeus mas também partidários e opositores do regime – ficavam enclausurados na antiga fábrica antes de serem enviados à campos de concentração da Alemanha e da Polônia. Em seguida, os nazistas instalaram no local uma câmara de gás. Calcula-se que cerca de 5000 pessoas tenham perdido a vida nesse local.
Atualmente, a Risiera di San Sabba se tornou um memorial nacional além de um museu, para jamais esquecermos esse período sombrio da nossa história. Ela fica fora do centro de Trieste, mas o ônibus da linha 10 leva à atração facilmente. A entrada é gratuita.
No Centro
Mapa da Rota
>> As atrações no mapa na cor roxa estão listadas abaixo com o número correspondente. Você pode clicar em cada número para ver imagem da atração. A rota sugerida para sua visita está em azul. Os restaurantes com ícone verde possuem valor econômico ($) os de cor laranja, valor moderado ($$). A cidade é famosa por sua cafeterias históricas que também estão sinalizadas no mapa.
- ESTAÇÃO DE TREM DE TRIESTE
- PALAZZO CARCIOTII – Esse palacete foi construído para um rico comerciante grego chamado Demetrio Carciotti, que se estabeleceu em Triestre em 1775. Sua riquesa foi proveniente do comércio de panos da Boémia, no final do século XVIII. O arquiteto desta magnífica construção foi Matteo Pertsch. A fachada voltada para a via Cassa di Risparmio aparece a inscrição DEMETRIO CARCIOTTI MDCCC, ano em que aquela parte do edifício foi concluída. Originalmente, o palácio incluía a casa do proprietário, no piso principal voltada para o mar, armazéns e cavalariças no rés-do-chão e dezasseis habitações nos dois pisos superiores. Mas os espaços do edifício eram tão vastos que no rés-do-chão, além do armazém de mercadorias da empresa Carciotti, existia uma gráfica , escritórios de diversas casas comerciais e armazéns de produtos alimentares. Em 1818, Demetrio Carciotti estabeleceu suas propriedades como administrador: elas deveriam passar apenas para herdeiros diretos do sexo masculino; extinta a linhagem masculina, o palácio passaria para propriedade do Estado.
- IGREJA DE SAN NICOLÒ (ORTODÓXA GREGA) – Localizada em frente ao mar, tem a fachada simples e o interior repleto de quadros, afrescos e relíquias que, essencialmente, cobrem todas as paredes e todo o teto. Esse contraste entre o externo e o interno pega o visitante de surpresa. Ao entrar, você deve olhar para cima e verá um rosto alegre de um jovem: o próprio DEUS neste retrato único! Um garoto sorridente Joung! ! Solução adorável. Então você encontrará 2 pequenas colunas: o limite dos não batizados, são as Colunas de Hércules pois dividem a igreja em 2 partes: os não batizados e os batizados que podem entrar na igreja também depois do evangelho enquanto os outros devem sair conforme eles não podem assistir à consagração.
- MOLO AUDACE – é um cais de 246 m de comprimento, construído no séc XVIII ele separa a bacia de San Giorgio da bacia de San Giusto do Porto Antigo.
- PIAZZA UNITÀ D’ITALIA – Está localizado no centro histórico, a apenas 10 minutos a pé da Estação Central de Trieste. Se chegar à cidade de carro, também existem vários parques de estacionamento nas proximidades, especialmente à beira-mar. Esta praça é o coração da cidade e é chamada de Piazza Grande. É um verdadeiro ponto de encontro, tanto para um café da manhã como para um aperitivo ao pôr do sol. A praça também ostenta um recorde, é de fato a maior praça de frente para o mar, da Europa. Nela estão localizados o Palácio do Município de Trieste, o Palazzo della Giunta Regionale del Friuli Venezia Giulia, a Prefeitura (Palazzo Piteri, de 1875, com um relógio, sino e duas figuras de bronze que são réplicas das originais que estão no museu do Castelo San Giusto) e a Fonte dos Quatro Continentes. A fonte demorou três anos para ficar pronta, de 1751 a 1754, e foi feita por Giovanni Battista Mazzoleni. A fonte, como o próprio nome diz, nos apresenta uma belíssima imagem dos quatro continentes que eram conhecidos naquela época: Europa, Ásia, África e América.
- ARCO DE RICARDO – O arco de 7,2 metros é a única parte remanescente das muralhas romanas da cidade, construída entre 33 e 32 aC. Existem diferentes teorias para a origem deste arco. Alguns creditam o nome do arco a Ricardo Coração de Leão, o rei cruzado da Inglaterra, que é conhecido por ter estado nas proximidades no início da década de 1190. No entanto, há mais evidências de que seu nome atual é uma corruptela de Arco del Cardo (“Arco do Cardo “), pois o cardo era a principal rota norte-sul nas cidades romanas. Outra hipótese é que o nome é na realidade Arco del Ricario, pois Ricario era um tribunal medieval próximo daqui. Ao longo da Idade Média, o arco permaneceu praticamente visível, embora por vezes incorporado em edifícios. O seu lado ocidental foi totalmente escavado em 1913, embora o lado oriental permaneça incorporado num edifício moderno.
- TEATRO ROMANO – Aos pés do monte San Giusto, esse teatro foi construído no início do século I d.C. e podia acomodar cerca de 3500 espectadores. Na época de sua construção, o teatro ficava fora das muralhas da cidade e próximo ao mar, que se estendia até essa área. Era usado para espetáculos públicos, principalmente peças teatrais.
- IGREJA ORTODOXA SÉRVIA – Essa é a mais importante igreja ortodoxa de toda a Itália. É de uma beleza sem igual e se apresenta em cruz grega fazendo referência ao estilo arquitetônico que conhecemos como neobizantino. É, de fato, imponente e sua fachada é de encher os olhos, mesclando de forma impecável simplicidade e elegância.
- CASTELO DE SAN GIUSTO – Localizado no alto da colina de mesmo nome. Foi construído em estágios sucessivos entre 1468 e 1636, assumindo a forma atual de uma fortaleza triangular com bastiões nos vértices. Tinha como objetivo proteger a cidade e também servir de residência para o Capitão Imperial. Desde 1936, o castelo
- CATEDRAL DE SAN GIUSTO MÁRTIRE – A igreja é, na verdade, uma junção de duas basílicas românicas anteriores. A união foi feita o ano 300 e, do lado direito, você pode observar uma pequena rosácea não centrada na fachada.
Cafeterias históricas em Trieste
Mais do que qualquer outra cidade da Itália, Trieste está intimamente ligada ao mundo do café. Desde o o século XVIII, Trieste é porto marítimo do Adriático é o principal porto cafeeiro do Mediterrâneo. Chegam aqui grãos verdes do todo o mundo. Logo, a capital da região de Friuli-Venezia Giulia também serve como um centro global para a indústria de torrefação de café. Os habitantes de Triestre bebem quase o dobro de café que o resto da Itália) é até visível em sua língua. Muitos dos cafés históricos de Trieste usavam suas próprias marcas e misturas de café, e alguns ainda hoje fazem isso.
Com o tempo, os cafés passaram a ser associados a grupos socioculturais específicos e não a comunidades nacionais. Sendo assim, alguns cafés tornaram-se pontos de encontro dos irredentistas, nacionalistas italianos. Outros eram frequentados pela burguesia ou por homens de negócios. Além disso, havia também cafés literários, frequentados principalmente por intelectuais, escritores e artistas. Logo, os cafés da cidade se tornaram os lugares para se estar, onde as pessoas podiam se misturar à maneira típica, amigável, mas anônima, da Triestina. Vários escritores tinham seus cafés/ cafeterias favoritas.
Infelizmente, muitos dos cafés históricos de Trieste foram destruídos ou transformados ficando assim irreconhecíveis. Mas a cidade ainda tem cafés históricos legais. Por isso aqui vai uma listinha com sugestões de cafeterias e confeitarias históricas para você desbravar durante sua visita a Trieste.
Volte ao MAPA DA ROTA
- Café Tommaseo – O mais antigo de Trieste, fundado em 1830. O local era famoso por seus sorvetes e concertos. Ele foi o primeiro a vender “gelato” no início do século passado. Originalmente, nomeado Caffè Tomaso, em homenagem ao primeiro proprietário Tomaso Marcato. Assim sendo, localizada na praça homônima, sempre foi ponto de encontro de empresários e políticos. Exibe em seu interior, belos espelhos da Bélgica, tetos decorados e cadeiras de madeira no estilo Thonet. O café foi restaurado em 1997 mantendo o sofisticado estilo neoclássico original. Sob o domínio do Império Austro-Húngaro, o café era o ponto de encontro dos revolucionários, como se pode ler numa placa.
- Café degli Specchi – Devido à sua localização central na Piazza Unità d’Italia, o Caffè degli Specchi sempre foi o barômetro da vida e da história da cidade. Antigamente no entorno da praça, haviam outros cafés. O Palazzo Stratti, edifício onde está situado o Caffè degli Specchi, foi construído pelo grego Nicolo’ Stratti, que também era o titular da licença “bottega da caffè”. Nicolò Privolo, também grego, abriu o café em 1839. Ele decidiu cobrir as paredes com espelhos gravados, cada um relatando um evento histórico ocorrido na Europa do século XIX. Este foi um movimento estratégico inteligente e não puramente estético. De fato, antes da eletricidade (a iluminação elétrica só foi introduzida em 1933), a maioria dos visitantes saía ao pôr do sol porque os cafés estavam escuros. Com os espelhos, velas e lamparinas a óleo foram refletidas centenas de vezes, iluminando o café com uma luz cintilante. E que permitia que os visitantes ficassem mais tempo mesmo depois do anoitecer. Aliás, hoje, apenas três dos espelhos originais permaneceram no lugar. No porão do café há uma relíquia de uma parede do antigo Castello Amarina construída pelos venezianos em 1370. O café foi requisitado em 1945, quando as forças anglo-americanas o usaram como quartel-general da Marinha Real. Até 1954, ano em que Trieste estava sendo anexada à Itália, os moradores só podiam entrar no café acompanhados por militares britânicos.
- Caffè Torinese – Fundado em 1915, na esquina da Corso Italia com a Via Roma. Pode não parecer muito do lado de fora, mas entre e você ficará absolutamente surpreso. O teto é coberto com belos painéis de madeira. O interior feito de teca preciosa e madeira de árvore frutífera, cuja obra foi do marceneiro Giuliano Debelli (logotipo é visível em algumas peças). Depois de saber que Debelli costumava fazer os belos interiores de madeira de navios transatlânticos como Saturnia e Vulcania (1925-1926), você entenderá porque o pequeno café sugere a atmosfera de um navio de passageiros de luxo da Belle Epoque. O sistema de móveis fixos feito em madeira, gavetas e prateleiras, e o magnífico lustre de cristal, todos lindamente trabalham juntos para conferir uma aura de grandeza a um espaço pequeno. Como outros cafés históricos, o café tem sua própria mistura de café, com a marca Antico Caffè Torinese.
- Café Stela Polare – Fundado em 1867, ao lado da igreja ortodoxa sérvia San Spiridione, ao longo do Grande Canal, o Caffè Stella Polare sempre foi frequentado por comerciantes, cidadãos e intelectuais locais. Originalmente, a casa de café se estendia até a Igreja San Spiridione e também era muito mais profunda. Em frente ao café ficava o canal, que na época se estendia até a Via Dante Alighieri. Desse modo, a casa de café era tão espaçosa por dentro que poderia conter várias mesas de bilhar e cerca de 20 mesas de jogo. No início de 1904, o antigo prédio de três andares foi demolido para dar lugar ao atual café. O Café Stella Polare mudou provisoriamente para um pavilhão de madeira. E localizado em frente à Igreja de Sant’Antonio Nuovo.
- Caffè San Marco – Com o lay-out arejado e, ao mesmo tempo, muito acolhedor remetem aos amantes do café. Além disso, a decoração interior cheia de estilo, está tudo temperado com símbolos e metáforas escondidos. E que lembram a origem do café e o seu espírito irredentista. É também um dos poucos cafés que se manteve fiel à sua tradição de café literário. Com efeito, desde 2013 o café acolhe a livraria San Marco, acrescentando um toque de apelo adicional para quem gosta de ler e escrever num ambiente rodeado de livros, mas não apenas livros.
Curiosidade nesta região (Carso): Osmize



Os osmize representam uma das tradições mais autênticas da região de Trieste e não existem em nenhum outro lugar do mundo.
São pequenas propriedades rurais espalhadas pelo território do Carso (entre a Itália e a Eslovênia) que abrem suas portas para visitantes apenas alguns dias no ano.
O nome osmiza significa “oito” em esloveno, que era o número de dias do ano que o então Imperador José II da Áustria permitia que os agricultores vendessem seus produtos diretamente em suas casas. Daí a origem do nome.
Em uma osmiza você encontra ovos, embutidos, queijos e vinhos, por exemplo, sempre de produção totalmente local. A ideia é que você consuma os produtos ali mesmo, na casa dos proprietários, que instalam pequenos restaurantes familiares nas suas residências. A atmosfera é simples e acolhedora, e revela uma das mais antigas tradições do Carso.
Reconhecer uma osmiza, porém, é tarefa difícil, já que elas não colocam grandes placas de identificação. Você encontrará algumas sinalizações ao rodar pelas estradas da região e, nas portas das propriedades abertas à visita, você verá um pequeno ramo de hera.
Além disso, neste site você encontra o calendário de abertura de algumas osmize.
Veja abaixo, outros passeios partindo de Trieste
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